Um evento organizado pelo ministério God Behind Bars no presídio East Mississippi Correctional Facility (MDOC) resultou na conversão de mais de 100 detentos e 50 batismos em água durante dois dias de atividades.
A iniciativa, realizada no ginásio da unidade prisional entre 10 e 11 de maio, contou com o testemunho do ex-detento e ex-membro de gangue Johnny Chang, conforme relatos divulgados pela organização em suas redes sociais.
Chang, que encontrou fé cristã durante período em solitária, dirigiu-se aos presos afirmando: “Estava me afogando no pecado. Ele é o salva-vidas, e por isso O chamamos de Salvador”. Em seu discurso, declarou ainda: “Vocês não são o que a sociedade ou o MDOC dizem. São o que Deus os chama: justos, santos e santificados”.
Dinâmica do evento:
Segundo posts do God Behind Bars no Instagram, centenas de detentos reuniram-se no ginásio, onde ocorreram:
Sessões coletivas de oração e adoração;
Depoimentos sobre transformação pessoal;
Batismos improvisados em piscina portátil após apelos espontâneos.
Um voluntário descreveu o momento em que um jovem detento, “alto e com lágrimas escorrendo”, pediu ajuda para converter-se: “Ajoelhamo-nos ali mesmo, cercados por centenas de homens”. O relato detalha que o interno foi batizado imediatamente após ouvir explicações sobre o ritual.
Contexto institucional:
Fundado em 2009 por Jake Bodine, o God Behind Bars atua em mais de 500 prisões norte-americanas. Bodine falou à CBN News sobre como o ministério vem atuando para alcançar a vida dos detentos: “
Jesus ama os detentos. Sua história não é sua identidade – é apenas um ponto no mapa do que Deus quer fazer através deles”. A organização mantém o objetivo declarado de levar “acesso pessoal direto ao Evangelho para cada detento nos EUA”.
O evento no Mississippi ocorreu após relatos prévios de impactos similares em unidades do Colorado (2023) e Geórgia (2024), onde a organização registrou conversões coletivas em ambientes considerados “transformados em solo sagrado”.
A instituição atua por meio do acolhimento afetivo, psicológico e humano, sendo a espiritualidade uma consequência natural da ação evangelística. Dessa forma, antes mesmo que os presos ouçam falar de Jesus, eles percebem como podem ser perdoados e restaurados pelo Senhor.
Fonte: Gospel Mais